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Categoria: Meio ambiente Postado as 19/01/10 19:56 |
Por: Marcos Custódio Não há como negar a enorme decepção que foi o resultado da Conferência do Clima em Copenhague. A esperança que se criou no inicio, se tornou uma retumbante decepção. O Acordo de Copenhague é apenas um rascunho das expectativas que foram criadas com relação as questões das metas de diminuição de emissão, recursos para mitigação e adaptação para os países em desenvolvimento e outros mecanismos. Avanços políticos, no acordo, não devem ser desconsiderados, mas os avanços para as questões das mudanças climáticas foram pífias. Apesar dos discursos inflamados e a participação intensiva e incomum dos lideres mundiais, como Lula, Obama, Sarkozy entre outros nas negociações. Houve uma frustração enorme, uma miopia sobre a necessidade de assumir a responsabilidade de uma situação de risco urgente e planetária e que suplanta os interesses nacionais. Este foi um dos encontros diplomáticos mais importantes da história, a esperança era do tamanho do mundo, as expectativas de inicio da construção de um mundo novo e ambientalmente mais equilibrado causou ma mobilização mundial nunca vista em toda história. Estava clara a existência de um embate entre a questão cientifica das mudanças climáticas e as questões políticas. Havia o embate entre aqueles que buscam criar um mundo no qual, a nossa existência como sociedade, terá que ser redefinida, pois não há como viver em um planeta de recursos limitados como se não houvesse limites para nossa ganância e consumo, com aqueles que querem defender que podemos viver o sonho de termos tudo e de crescimento econômico infinito. Então, quais os motivos de todas as esperanças acabarem em frustração e decepção? A COP-15 será um evento histórico e muito irá se escrever dele como marco sobre a discussão geopolítica e organizacional das nações, principalmente com relação ao clima. Se formos encontrar culpados, várias paginas seriam necessárias, desde posição chinesa e americana, os erros de direção dos dinamarqueses, as posições contundentes de Tuvalu, a falta de algumas nações em chegar há um acordo. As posições cientificas feitas em formado quase religioso. Os lideres mundiais que saíram na escuridão sem contar ao planeta, através da imprensa, sua incapacidade de chegar há um acordo. Não há dúvida que a frustração acontece quando nossa esperança é colocada no homem, Jeremias disse: Maldito o homem que confia no homem. Nos dias da COP-15 acreditou se que surgiria “ o salvador da pátria”. Lula em seu discurso final disse “Eu espero que desça um anjo para nos ajudar nas negociações” e “ Eu acredito em milagres”. Invariavelmente confiamos que os poderosos irão mudar o curso da história e deixamos de acreditar que nossa esperança, como igreja cristã e como cidadãos do Reino, com passagem por este planeta, está em Cristo. E que Ele será o agente da transformação, por meio de sua igreja. O milagre acontecerá quando os valores e princípios cristãos forem levados a estes fóruns, onde o amor vencerá o ódio, o perdão as posições egoístas, a misericórdia a cobiça, e a verdade sobre a mentira. Parece utópico???? Mas o Reino de Jesus é utopia aqui, hoje e agora. Minha esperança não está nos negociadores, nos lideres internacionais ou chefes de Estado, mas em Cristo, Senhor da História presente e futura. Nossa missão: Levar o Reino, luz e a esperança nestes locais onde há confusão, escuridão e desesperança. Eu já fiz minha escolha. E você? Fonte: http://ecosdacriacao.blogspot.com/ Reproduzido com permissão |
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